As enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul continuam a deixar um rastro de destruição e tristeza. Na última segunda-feira, 10 de junho de 2024, a Defesa Civil estadual confirmou mais duas mortes, elevando o número total de óbitos para 175. Os corpos, ainda não identificados, foram encontrados em Teutônia, no Vale do Taquari, e em Agudo, na região central, próximo à Santa Maria. Estes são os primeiros óbitos confirmados nestes municípios em decorrência das chuvas.
Atualmente, 38 pessoas estão desaparecidas, conforme informações do governo do estado. Passados 40 dias desde o início da catástrofe climática, o Rio Grande do Sul registra 478 municípios afetados, com mais de 423,4 mil pessoas desalojadas e outras 18,8 mil abrigadas provisoriamente. O número de pessoas afetadas de alguma forma ultrapassa 2,3 milhões, representando cerca de 20% da população do estado.
Novas Chuvas à Vista:
A Defesa Civil emitiu um novo alerta prevendo o retorno de chuvas intensas entre os dias 14 e 17 de junho. Segundo as autoridades, os volumes acumulados de chuva devem variar entre 50 milímetros (mm) e 120 mm na região das Missões, Centro e Noroeste. Em Porto Alegre, região metropolitana, Vales e Serra, os volumes esperados variam entre 45mm e 75 mm.
“Ainda permanece a condição de um novo bloqueio atmosférico no Brasil central, que deve fazer com que frentes frias e instabilidades fiquem atuando no sul do país”, diz o informe da Defesa Civil emitido no último domingo, 9 de junho.
As autoridades continuam monitorando a situação e adotando medidas para mitigar os impactos das enchentes, além de prestar assistência às populações afetadas.
