Durante uma investigação sobre uma organização criminosa suspeita de crimes contra o patrimônio, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu aproximadamente 1.500 quilos de maconha e uma arma calibre 12 semiautomática. Sete pessoas, com idades entre 23 e 39 anos, foram presas em dois endereços na região Norte de Belo Horizonte. A operação foi conduzida pela Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Roubo a Banco, unidade vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri).
No primeiro alvo, uma madeireira desativada no bairro Santa Terezinha, a equipe policial apreendeu cerca de 300 quilos de maconha e prendeu cinco suspeitos. Dois dias depois, os policiais civis se dirigiram a outro ponto no bairro Santa Mônica, onde foram presos dois suspeitos e apreendida cerca de 1 tonelada de maconha.
O delegado Daniel Couto esclareceu que os suspeitos das duas ações não possuem vínculos para configurar uma única organização criminosa, afirmando que “são dois grupos distintos”. As investigações continuam para avaliar a vida pregressa dos indivíduos envolvidos.
O delegado-geral Felipe Freitas, chefe do Depatri, destacou a apreensão da arma semiautomática, que ainda estava na caixa e não é comercializada no Brasil, evidenciando seu potencial e raridade. João Prata, à frente da Divisão Operacional da unidade, reforçou a importância do trabalho investigativo do Depatri. “As informações que chegam ao Departamento são simultaneamente apuradas e, com isso, efetuadas prisões de traficantes que alimentam os crimes contra o patrimônio”, concluiu.