Em uma cena que desafia os limites entre justiça e vingança, o tribunal de São José do Belmonte, em Pernambuco, foi palco de um ato chocante em novembro de 2023. Durante o julgamento de Francisco Cleidivaldo Mariano de Moura, acusado pelo homicídio do pai de Cristiano Alves Terto, a sala de audiências se transformou em cenário de caos quando Cristiano, movido por uma dor inconsolável, levantou-se e atirou contra o réu. As câmeras de segurança registraram o momento preciso em que a vingança tomou lugar da justiça formal, capturando as expressões de terror e surpresa dos presentes. O incidente deixou a comunidade local e os observadores de todo o país em estado de choque, gerando um debate acalorado sobre os limites da justiça com as próprias mãos. Francisco Cleidivaldo Mariano de Moura sobreviveu aos disparos, o que apenas adicionou mais uma camada de complexidade e controvérsia ao caso. Enquanto alguns veem o ato de Cristiano como um gesto de desespero e dor, outros questionam as implicações morais e legais de buscar vingança fora do sistema judiciário. O caso suscita importantes questionamentos sobre a eficácia e a justiça do sistema penal brasileiro, a dor irreparável da perda e as consequências de atos de vingança. Como sociedade, somos desafiados a refletir sobre até onde podemos ir em nome da justiça e o que realmente constitui uma punição justa.