Em um caso que tem causado grande comoção e indignação em São Sebastião do Oeste, uma jovem mulher de 38 anos faleceu tragicamente de Dengue, sem que houvesse o encaminhamento adequado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou hospital. O ocorrido no posto de saúde municipal levanta questões críticas sobre os protocolos de atendimento para casos de dengue, uma doença conhecida por sua potencial gravidade.
José Cícero, o viúvo, acompanhado do advogado Caio Martins, busca respostas e justiça. Diante do rápido avanço da doença — da busca inicial por atendimento médico à inesperada morte em apenas dois dias — a família questiona a adequação do tratamento oferecido, limitado à prescrição de dipirona e a um único exame de sangue. A falta de acompanhamento mais detalhado, crucial no diagnóstico e tratamento da dengue, devido à rápida variação nos níveis de plaquetas, é um dos principais pontos de contestação.
“A perda é imensurável. Nós tínhamos tantos planos, para nós e nossa filha”, lamenta José Cícero, expressando a dor de uma família despedaçada pela tragédia.
O advogado Caio Martins criticou o atendimento médico oferecido, apontando falhas no processo de consulta e na frequência de exames de sangue, essenciais para monitorar a evolução da dengue. Este caso sublinha a necessidade de uma revisão rigorosa dos procedimentos de saúde pública, especialmente em relação ao tratamento de doenças potencialmente letais como a dengue.
A comunidade e a família agora clamam por justiça, transparência e medidas que evitem a repetição de tragédias semelhantes no futuro. A história de luta da família por respostas e a busca por melhorias no sistema de saúde são um chamado à ação para todos os envolvidos na saúde pública de São Sebastião do Oeste e além.