O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com uma ação contundente contra Ilaércio Souza, prefeito de Crucilândia, acusando-o de improbidade administrativa. A denúncia aponta para irregularidades na contratação de uma equipe jurídica sem a realização de um processo licitatório, o que é exigido por lei, especialmente quando envolve fundos tão importantes como o Fundeb.
De acordo com o MP, o prefeito teria causado um dano estimado em R$ 915 mil ao erário público, valor que, somado à multa proposta, alcança um total de R$ 1.830.000,00. A acusação se agrava com alegações de que houve uma tentativa de legitimar a contratação por meio de um processo licitatório fraudado, iniciado apenas após denúncias.
O caso ganha camadas de complexidade com a participação direta de outras figuras do governo municipal, incluindo o secretário Municipal de Administração, que solicitou a abertura do certame sob circunstâncias suspeitas. O prefeito aprovou este pedido no mesmo dia de sua solicitação, o que levantou mais suspeitas sobre a transparência do processo.
Este processo judicial não apenas questiona a integridade das operações administrativas em Crucilândia, mas também serve como um lembrete crítico sobre a importância da transparência e do cumprimento da lei no gerenciamento dos recursos públicos. O desenvolvimento desta história será acompanhado de perto, considerando suas implicações significativas para a administração pública e para a população de Crucilândia.
