Recentemente, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) colocou a gestão do prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, sob escrutínio devido a possíveis irregularidades nas contratações temporárias efetuadas pela prefeitura. A investigação foi iniciada após uma representação de Bruno Camargos, ex-gerente de Recursos Humanos e atual presidente do Diviprev, que apontou falhas significativas nas práticas de contratação.
Uma auditoria do TCE baseada em dados de novembro de 2023 mostrou um alarmante aumento nas contratações temporárias, de apenas 144 em 2022 para 1.638 em 2023. O tribunal observou que muitas dessas contratações não apresentaram justificativa adequada para situações excepcionais de interesse público, como exige a Constituição para tais contratos.
Além do prefeito, figuras como a vice-prefeita Janete Aparecida da Silva e os secretários Gabriel Vivas (Fazenda) e Thiago Nunes Lemos (Administração) também estão envolvidos nesta representação, que ressalta a necessidade de concursos públicos para o preenchimento de cargos, conforme determina a lei.
A situação coloca em perspectiva a responsabilidade dos administradores públicos em aderir aos princípios da administração pública, especialmente em termos de contratação e transparência. Enquanto as respostas dos citados são aguardadas até o dia 24 deste mês, a comunidade local e os observadores aguardam os próximos passos dessa investigação, que tem potencial para impactar significativamente a gestão municipal.