Na noite de sexta-feira, a Prefeitura Municipal de Divinópolis emitiu uma nota esclarecendo uma denúncia perturbadora. A acusação, feita pela mãe de uma paciente que foi atendida na UPA Padre Roberto Cordeiro Martins, alegava que sua filha havia sido transferida para uma unidade hospitalar após seu falecimento.
A nota oficial começou com uma expressão de solidariedade pela perda da paciente e prosseguiu afirmando que ela recebeu toda a assistência necessária enquanto esteve sob os cuidados da UPA 24h. A paciente, conforme o relato municipal, foi transferida em estado grave pela Unidade de Suporte Avançado do SAMU no dia 18 de março de 2024 e admitida em um hospital de referência, onde infelizmente veio a falecer pouco tempo após a admissão.
O município também esclareceu que a regulação das internações hospitalares é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde, portanto, Divinópolis não possui governabilidade direta para garantir o acesso aos leitos hospitalares. A prefeitura enfatizou que a alegação de transferência pós-morte é infundada e destacou que tal prática implicaria uma série de condutas reprováveis que não correspondem à realidade das instituições envolvidas.
Este incidente destaca a crise contínua na saúde pública, especialmente a escassez de leitos hospitalares, que obriga unidades de urgência como a UPA a manter pacientes à espera de internação por dias. A situação reitera a necessidade de soluções imediatas e eficazes para evitar que tais circunstâncias se repitam, garantindo o atendimento adequado e digno a todos os pacientes.